SONETO À VIRGEM
(Por: Josileide Ferreira)
Oh doce virgem das matas
Que graça emanas tão pura?
Quiçá em gentil formosura
A ira da terra exaltas!
Da guerra, tua face é poema
Rompendo o lascivo desejo
De ter-te na fúria de um beijo
Suave matiz de açucena!
Se o sangue que ousaste jorrar
Fizera em teu peito ecoar
Um ínfimo instante de dor
(Por: Josileide Ferreira)
Oh doce virgem das matas
Que graça emanas tão pura?
Quiçá em gentil formosura
A ira da terra exaltas!
Da guerra, tua face é poema
Rompendo o lascivo desejo
De ter-te na fúria de um beijo
Suave matiz de açucena!
Se o sangue que ousaste jorrar
Fizera em teu peito ecoar
Um ínfimo instante de dor
Não temas virgem, não finda!
Ecoa mais forte ainda
O som de teu trágico amor.
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