quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Soneto à Virgem


SONETO À VIRGEM
(Por: Josileide Ferreira
)


Oh doce virgem das matas

Que graça emanas tão pura?
Quiçá em gentil formosura
A ira da terra exaltas!


Da guerra, tua face é poema
Rompendo o lascivo desejo
De ter-te na fúria de um beijo
Suave matiz de açucena!


Se o sangue que ousaste jorrar
Fizera em teu peito ecoar
Um ínfimo instante de dor




Não temas virgem, não finda!

Ecoa mais forte ainda

O som de teu trágico amor.


Josileide Ferreira






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