As casas mudam sempre
Suas fachadas, árvores
Calçadas, suas cores
Suas vidas
Exibem-se quais moças faceiras
Cheias de sonhos e intenções
Outras se mostram quais senhoras
Sérias, austeras...
Quase intocáveis
Enraizadas...
... encravadas
É como se todas esperassem um moço
Que seria quem sabe a glória, a salvação
Ou o dano, a perca... o caos
Este moço passa sempre
Quase ninguém nota;
(exceto alguns telhados)
Poucos telhados percebem
Talvez os mais obsoletos
Com seus caibros roliços
Mas o moço passa sempre
(h)ora brinca, (h)ora castiga
Às vezes chacoteia; faz pirraça
Outras desconsidera; ignora
A tudo e a todos!
É sempre impiedosamente pontual!
É cheio de nove horas esse moço!
O moço passa sempre
A cada dia, hora, mês
Ano!
Minuto após minuto
Por todos os segundos
Impenetráveis, incrustados
De seus fragmentos
Fragmentos desse moço...
Moço?
Ele já se faz ancião!
Ou está pronto pra nascer
Como criança de colo?
Prestes a ser carregado
Pelas senhoras austeras
Ou pelas moças faceiras
Ou será ele que carregará
Sem esforço todas elas?
Mas elas o esperam sempre
E sempre o moço passa
Cheio de nove horas esse moço!
(ManuMayah)
Suas fachadas, árvores
Calçadas, suas cores
Suas vidas
Exibem-se quais moças faceiras
Cheias de sonhos e intenções
Outras se mostram quais senhoras
Sérias, austeras...
Quase intocáveis
Enraizadas...
... encravadas
É como se todas esperassem um moço
Que seria quem sabe a glória, a salvação
Ou o dano, a perca... o caos
Este moço passa sempre
Quase ninguém nota;
(exceto alguns telhados)
Poucos telhados percebem
Talvez os mais obsoletos
Com seus caibros roliços
Mas o moço passa sempre
(h)ora brinca, (h)ora castiga
Às vezes chacoteia; faz pirraça
Outras desconsidera; ignora
A tudo e a todos!
É sempre impiedosamente pontual!
É cheio de nove horas esse moço!
O moço passa sempre
A cada dia, hora, mês
Ano!
Minuto após minuto
Por todos os segundos
Impenetráveis, incrustados
De seus fragmentos
Fragmentos desse moço...
Moço?
Ele já se faz ancião!
Ou está pronto pra nascer
Como criança de colo?
Prestes a ser carregado
Pelas senhoras austeras
Ou pelas moças faceiras
Ou será ele que carregará
Sem esforço todas elas?
Mas elas o esperam sempre
E sempre o moço passa
Cheio de nove horas esse moço!
(ManuMayah)
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